segunda mostra com música autoral

texto valdívia costa fotos divulgação | 1. A Valsa de Molly é uma das novas bandas da cidade, com repertório de músicas de Katarina Neppma.

Um festival e seus desbravamentos culturais está movimentando a galera de Campina Grande desde o mês passado. Músicos, produtores e até o público estão se unindo em prol de um evento bacana, que promove a arte local. O Festival Borborema veio para ficar e fixar a música autoral, ao vivo, no dia a dia das pessoas. Na mostra da próxima sexta-feira, 30, a partir das 17h, na Praça da Bandeira, dois trabalhos da cidade, A Valsa de Molly e a Back Door Blues.

Esta mostra mudou um pouco o formato de atuação desse evento. Saem alguns parceiros, entram outros. Bem vindos, galera do Fora do Eixo, que prometeu bombar na divulgação, junto com o Coletivo Natora, apresentando sua primeira banda no Festival (A Back). Fechamos com a CoopNatural, a TV Itararé e a Fundação Pedro Américo, além das duas damas da cultura, Eneida Agra (Secretaria de Cultura) e Rosa Maria Correia (Sebrae). Sem contar a Practiarte, a parceira das parcerias culturais, que em breve estará na net.

A primeira banda desse dia, A Valsa, existe há três anos. Ela surgiu em Campina Grande, terra que brota banda. O projeto foi idealizado por Katarina Neppma. Influenciado por filmes europeus, o som foi fluindo. A banda toca temas internacionais e nacionais, como trip hop, blues, bossa nova e samba, entre outros. Som bacaninha, com poesias introspectivas, feitas pela vocalista. Linhas melódicas feitas por Alexandre Santos, bateria por Tiago Fernandes, baixo por Fábio Araújo. Em 2009, A Valsa gravou o primeiro EP, o “Uniformemente Variado”. Cinco faixas que foram bem recebidas pela crítica local.

2. Outro som novo da city, a Back Door Blues, toca o que há de melhor no blues, com letras de todos os músicos.

Já o segundo trabalho da noite, a Back, também foi composta na Serra da Borborema, só que em novembro de 2010. Surge com a intenção de executar o blues elétrico. Os caras são inspirados nos bluesmens do naipe de Muddy Waters, Howlin' Wolf e B.B King.
 
Mas a nacionalidade ainda pulsa no grupo. Com influências brazucas, como Blues Etílicos, o grupo é formado por Patrick de Andrade (guitarra e voz), Rienzy de Azevedo (contrabaixo) e Jeann Leal (bateria). A Back Door Blues está dando os primeiros passos na divulgação do seu trabalho. E já surge com duas faixas gravadas, que podem ser baixadas gratuitamente, disponibilizadas no Myspace do grupo.


3. DJ Etnia fará um set com o melhor da música eletrônica.

 Para encerrar a noite, que será de muito som, o DJ Etnia. Pernambucano, residente em Campina Grande há 15 anos, com uma influência dos tambores dessa terra, o Etnia dá um passeio pela cultura nordestina com os mixes. As influências de coco, maracatu, ciranda repente, embolada e sambada, vem junto com outros gêneros que mantém a tradição.

Tocou em eventos como o 1º Festival de Música Universitária, 13º Encontro da Nova Consciência (evento ecumênico),1º Festival de Serrinha,1º e 4º JamaiCampina (Festival de reggae), Comunicurtas (Festival de Cinema), Festival de Sumé, 30º Festival de Inverno da Campina Grande, 12º Festival de Artes de Areia, entre outros.

Campanha A partir dessa segunda mostra, o Festival Borborema cria uma contrapartida social. A produção do evento vai arrecadar alimentos e donativos para o Instituto São Vicente de Paulo. Leve sua doação, procure a produção do evento e ajude a instituição, que possui um abrigo de idosos e um retiro religioso de freiras.